sábado, 15 de setembro de 2012

Reino de Gana


Localização do Imperio

O Império de Gana localizou-se na região Sahelo-sudanesa. O Sahel é uma área entre o deserto do Saara e as florestas tropicais. No século IV, o período em que se formaram os Estados Nacionais, era uma área maior.
Os soninquês, por exemplo, habitavam uma áreasaheliana que hoje já foi tomada pelo deserto. Isso porque, há 10 mil anos, uma parte relativamente pequena de deserto começou a se expandir e tomar as proporções gigantescas que o Saara tem hoje. O Império de Gana surgiu por volta do século IV como Estado centralizado. As fronteiras ocidentais seguem a linha do rio Senegal; as orientais perto de Tombuctu; embaixo são delimitadas pelo rio Níger e acima pela linha de Tebferilla. Costuma-se dizer que a origem do Império Gana remonta aos soninquês.
soninquê é um povo que habitou o Saara Ocidental antes dessas áreas se desertificarem - antes de Cristo.Ki-Zerbo fala da hipótese descrita no Tarik al Fettach, que Gana teria sido originada por uma dinastia de príncipes brancos e que os soninquês teriam tomado o controle do Império quando de tanto se "cruzarem" uma dinastia puramente negra surgiu.

quinta-feira, 29 de março de 2012

[SOCIOLOGIA] Expansão Marítima

       
 Bárbara Maiza - nº3
Raquel Barbato - nº30
Marcella Levy - nº21
Michelle Freitas - nº25
Isadora Castro - nº14

EXPANSÃO MARÍTIMA
O mais notável resultado da economia mercantil foi a expansão marítima, que levou mercadores a percorrer todo planeta. Preocupada em desenvolver o comércio, buscando novas áreas para explorar e novas mercadorias para negociar, a burguesia européia, devidamente amparada pelo Estado, na figura de seu principal aliado, que era o rei, cruzou os oceanos em uma das maiores aventuras humanas. A expansão marítima foi um grande empreendimento econômico, político, social e militar e que envolveu grande volume de dinheiro. Sua realização somente foi possível graças à criação do Estado nacional e à aliança entre o rei e a burguesia. A centralização política promovida pelo Estado nacional permitiu que o rei contratasse toda a máquina estatal na criação de condições para o desenvolvimento tecnológico e para a separação de técnicos e navegadores aptos a concretizar a tarefa. 
O custo do projeto foi financiado pela burguesia, ou através dos impostos que os comerciantes pagavam ao Estado, derivados da atividade mercantil. 
Um dos principais fatores que estimularam a expansão marítima na Europa, foi a catequese; pois a Igreja Católica deseja ter novos fieis, compensando assim a perda dos muitos na Reforma Protestante.
Alem disso as tecnologias de navegações estavam em um grande grau, favorecendo e tornando as viagens mais seguras. Como base do mercantilismo europeu, os Reis desta época queriam conquistar novas terras; A criação de novas colônias podia aumentar riquezas e tinham ainda  a possibilidade de acumulação de metais preciosos. Um outro fator importante que levou a Europa a expandir suas buscas ao mar, foi a busca por especiarias (cravo, canela, pimenta do reino ) que custavam caro na época.

As principais rotas eram as do Mar Mediterrâneo; o que “forçou” os navegadores a escolherem uma forma alternativa, assim, a escolha foi o Oceano Atlântico. Mas navegar em tal oceano não foi uma tarefa fácil; este era conhecido como “Mar Tenebroso”, pois haviam os rumores de que era habitado por monstros marinhos. Alem destes rumores, que deixava os navegantes menos a vontade ao mar, estes enfrentavam outros problemas, como fome, sede, tempestade e as vezes até motins. Portugal liderou as navegações nos sec XV e XVI, graças a uma serie de condições; Portugal era uma das primeiras monarquias nacionais da Europa; A grande experiência em navegações, ajudou muito, pois o país era voltado para o Oceano Atlântico. Alem disso, Portugal contou com o capital vindo da burguesia e da nobreza, que eram interessados nos lucros que o negocio poderia gerar. A expansão marítima teve como primeiro plano, aumentar as rotas ao mar e encontrar e fazer novas colônias; mas em outro plano acabou sendo uma abertura para a vida social da Europa e de outras terras. Graças a expansão marítima outras terás foram descobertas, outros povos, outros costumes; o que de certo modo afetou a sociologia, pois fez aquelas populações se modificarem para encontrarem um jeito de viver entre si.



INFLUÊNCIA DA EXPANSÃO NO SURGIMENTO DA SOCIOLOGIA
 A expansão marítima e a Revolução Industrial colocaram Inglaterra e França em contato com outras formas de cultura e sociedade. Isso fez com que seus pensadores se esforçassem para interpretar a diversidade social, influenciando as primeiras escolas sociológicas para a adaptação de sua metodologia à nova realidade social.
 Porém na Alemanha o pensamento burguês se organizou tardiamente, influenciado por outras filosofias (como antropologia e história). A unificação alemã também se organizou tardiamente, atrasando sua entrada na corrida industrial e imperialista européia. Isso fez com que o interesse pela história como ciência da integração, da memória e do nacionalismo fosse estimulado. Enquanto o pensamento social inglês e francês se voltava para a universalidade, o alemão se voltava para a diversidade.
Portanto, é perceptível no pensamento alemão a preocupação com o estudo das diferenças e particularidades da sociedade, baseando-se muitas vezes no desenvolvimento econômico e político. Essa associação entre interpretação, discernimento de diversidades e história caracterizou o pensamento social da Alemanha da época, da qual seu principal sistematizador sociológico foi Max Weber.

[SOCIOLOGIA] Revolução americana

 Bruna de Cássia nº05
Eduarda Nicolato nº07
Hellen Martins nº11
João Vitor Alves nº15
Laís Sinhorele nº19
Marcella Faria nº22
Thamiris Lorraine nº32
  
 Revolução americana

O início
   A revolução americana foi um grande fato histórico ocorrido em 1775 a 1783, visando como objetivo a independência das treze colônias dos Estados Unidos que eram dominados pela Inglaterra. Tudo começou peloTratado de Paris’(gerou grandes trocas de territórios coloniais entre os principais países europeus). As treze colônias que lutavam para sua liberdade eram: Massachusetts, Rhode Island, Connecticut, New Hampshire, New Jersey, New York, Pensilvânia, Delaware, Virgínia, Maryland, Carolina do Norte, Carolina do sul e Georgia.


   A revolução
  As treze colônias começaram a ter seguidores e novos conflitos, pois tiveram muitos gastos com a guerra. Ao desenrolar da guerra os representantes das colônias se reuniam no 1º Congresso continental da Filadélfia onde acabaram com o comércio com a Inglaterra e redigiram uma declaração de direitos (pedia a supressão das limitações ao comércio e as indústrias). No 2º Congresso houve a criação de um exercito que seria comandado por George Washington, até que então o democrata de idéias avançadas Thomas Jefferson redigiu a declaração de independência dos Estados Unidos da América em 4 de julho de 1776 assim sendo um passo irreversível e fazendo os Estados Unidos a ser o primeiro país tendo uma constituição política escrita.Mesmo sendo a independência do país redigida em 1776 os Estados Unidos só teve paz e independência em 1783, pois foi quando o ‘Tratado de Paris’ os reconheceu. No fim Estados Unidos venceu a guerra.


A influência da revolução americana na sociologia
     A sociologia é a ciência que estuda a sociedade seus comportamentos, os indivíduos e as ações que os mesmos têm na influência em grupos e vice e versa. Assim a revolução americana conduziu a formação de uma república. A revolução americana foi algo que não havia sido visto antes, além disso, revolução era uma palavra muito nova no vocabulário dos povos antigos foi um comportamento social muito radical para a época. A sociologia estuda principalmente as ciências humanas que estuda o que forma a sociedade, e a revolução americana formou uma sociedade uma república, enfim podemos dizer que esta foi a influência da revolução americana na sociologia.
     
     

[SOCIOLOGIA] Revolução Cientifica

Mateus Lucca – nº24
Rodrigo – nº31
Àrlei – nº2
Fernando – n º9
Osman – nº27
Igor Cezar – nº13
José Moreira - nº17

Revolução Cientifica

O período da revolução científica, compreendido entre os séculos XVI e XVII, constitui um complexo campo de estudos. A simples determinação do período histórico em que ocorreu a dita Revolução ainda hoje não é consenso; a sua origem de fato remonta há muito tempo antes.

Com a chegada do Renascimento trouxe como uma de suas características o humanismo e junto desta revolução cientifica com a necessidade do homem de explicar de maneira logica e racional os acontecimentos à sua volta.

Com a referida revolução, a ciência mudou sua forma e sua função, passando a ser repensada nos moldes na nova sociedade que estava emergindo nesta época. Os objetivos do homem da ciência e da própria ciência acabaram sendo redirecionados para uma era livre das influências religiosas da Idade Média.

A partir desse período, a Ciência, que até então estava presa à Filosofia, separa-se desta e passa a ser um conhecimento mais estruturado e prático. Sem a reestruturação científica talvez nunca tivéssemos chegado à nossa tecnologia atual. Todos os desenvolvimentos posteriores podem ser considerados como fruto da Revolução Cientifica.



Nomes de Destaque

Isaac Newton Suas descobertas durante o século XVII guiaram os estudos da física pelos 200 anos seguintes
Galileu Galilei Dizia que a única maneira de compreender a natureza é experimentando-a racionalmente. Foi acusado, pelas autoridades, de ser inimigo da fé por ter ido contra o pensamento da Igreja dizendo que a Terra girava em torno do Sol.
René Descartes Demonstrou como a matemática poderia ser utilizada para descrever as formas e as medidas dos corpos e inventou a geometria analítica. Autor da famosa frase: “Penso, logo existo”.
Nicolau Copérnico Mostrou que o sol fica no centro do sistema, mas, achava que a órbita da terra era uma circunferência perfeita.
Louis Pasteur Foi o primeiro cientista a provar que seres invisíveis a olho nu, os micro-organismos, eram os responsáveis por diversas doenças. Suas descobertas ajudaram a salvar vidas e abriram as portas para o avanço da microbiologia e da imunologia.

[SOCIOLOGIA] Iluminismo


 
Igor Afonso de Souza Azevedo   Nº: 12  
 Pedro Lunardi de Abreu    Nº: 28 
 Rafaela Fraga    Nº: 29 
 Gustavo Régio  Nº: 10 
 José Flávio Belloni  Nº: 16 
 Thiago Pereira   Nº: 33 


O Iluminismo


O iluminismo foi um movimento intelectual e filosófico surgido na segunda metade do século XVIII, o chamado "século das luzes". Enfatizava a Razão e a Ciência como formas de explicar o Universo. Foi um dos movimentos impulsionadores do capitalismo e da sociedade moderna. Foi muito dinâmico nos países protestantes e lento, porém com gradual influência, na maioria dos países católicos.
A Sociologia é uma ciência que estuda o comportamento humano e os meios de comunicação em função do meio e os processos que interligam o indivíduo em associações, grupos e instituições. Enquanto o indivíduo na sua singularidade é estudado pela Psicologia, a Sociologia estuda os fenômenos que ocorrem quando vários indivíduos se encontram em grupos de tamanhos diversos, e interagem no seu interior.
Tanto a sociologia quanto o iluminismo usam da razão. Tanto que John Lock foi um iluminista e um grande sociólogo.

A filosofia social dos séculos XVII e XVIII
O pensamento da Ilustração, apoiado principalmente na contribuição dos fisiocratas (escola econômica da época), defendia a idéia de que a economia regida por leis naturais de oferta e procura que tendiam a estabelecer, de maneira mais eficiente do que os decretos reais, o melhor preço, o melhor produto melhor contrato, pela livre concorrência. Além desse apreço pelo livre curso das relações econômicas, os fisiocratas, opondo-se ao uso ocioso que a nobreza fazia de suas propriedades agrárias, propunham melhor aproveitamento da agricultura, atividade que consideravam a principal fonte de riqueza das nações.

Segundo esse ponto de vista, as relações econômicas e sociais eram, regidas por leis físicas e naturais que funcionariam de maneira racional, desde que não prejudicadas pela intervenção do Estado absolutista. O controle das relações humanas surgia, portanto, da própria dinâmica da vida econômica e social, dotada de uma racionalidade intrínseca, cuja descoberta era a principal meta dos estudos científicos. A racionalidade estava na origem natural e física das leis de organização humana e na base da própria atividade humana e do conhecimento, tal como defendiam os pensadores franceses Renê Descartes e Denis Diderot. O racionalismo cartesiano - termo derivado de Cartesius, nome latino de Descartes - se expressava pela frase "penso, logo existo", na qual mostrava que a razão era a essência do ser humano.

Reconhecia-se no homem, portanto, a capacidade de pensar e escolher, resolver sem que leis rígidas perturbassem sua conduta. No plano econômico essa idéia se traduzia na ânsia por liberdade de ação, empreendimento e contratação. Traduzia-se ainda na concepção de que as relações entre os homens resultariam na livre contraposição de vontades, na liberdade contratual. No plano político, expressava-se no objetivo de livre escolha dos governantes segundo o ideal de um Estado representativo da vontade popular. Finalmente, no plano social, manifestava-se na noção de que as sociedades se baseavam em acordos mútuos entre os indivíduos que as compunham.

Um dos pensadores que mais desenvolveu essa idéia de um pacto social originário foi Jean-Jacques Rousseau. Em sua obra Contrato social, Rousseau afirmava que a base da sociedade estava no interesse comum pela vida social, no consentimento unânime dos homens em renunciar as suas vontades particulares em favor de toda a comunidade.

Para alicerçar suas idéias a respeito da legitimidade do Estado a serviço dos interesses comuns e dos direitos naturais do homem, Rousseau procurou traçar a trajetória da humanidade a partir do igualitarismo primitivo até a sociedade diferenciada. Para ele, a origem dessa diferenciação estava no aparecimento da propriedade privada. Justamente por essa crítica à propriedade, distingue-se dos demais filósofos da Ilustração.

John Locke, pensador inglês, também defendeu a idéia de que a sociedade resultava da livre associação entre indivíduos dotados de razão e vontade. Para Locke, essa contratação estabelecia, entre outras coisas, as formas de poder, as garantias de liberdade individual e o respeito à propriedade. Seus princípios deveriam ser redigidos sob a forma de uma constituição.

Entre os filósofos da Ilustração, ganhava adeptos a idéia de que toda matéria tinha uma origem natural, não-divina, e que todo processo vital não era senão o movimento dessa matéria, obedecendo a leis naturais. Esses princípios guiavam o conhecimento racional da sociedade, na busca das leis naturais da organização social.

Podemos afirmar que a filosofia social da Ilustração levaria à descoberta das bases materiais das relações sociais. Percebe-se claramente que os filósofos dessa época já desenvolviam a consciência da diferença entre, indivíduo e coletividade. Já percebiam que esta possuía regras próprias que regulavam a vida coletiva, como as regras naturais regiam o surgimento, o desenvolvimento e as relações entre as espécies. Mas, presos ainda à idéia de indivíduos, esses filósofos entendiam a vida coletiva como a fusão de individualidades. O comportamento social decorreria da manifestação explícita das vontades individuais.


Adam Smith: o nascimento da ciência econômica:
Foi Adam Smith, considerado fundador da ciência econômica, quem demonstrou que a análise científica podia ir além do que era expressamente manifesto nas vontades individuais. Em sua análise sobre a riqueza das nações descobriu no trabalho, ou seja, na produtividade, a grande fonte de riqueza. Não era somente a agricultura, como queriam os fisiocratas, a principal fonte de bens; mas o trabalho capaz de transformar matéria bruta em produtos com valor de mercado. Veremos adiante como essa idéia será retomada e reelaborada no século XIX por Karl Marx.

Adam Smith revelara a importância do trabalho ao pensar a sociedade não como um conjunto abstrato de indivíduos dotados de vontade e liberdade.



Legitimidade e liberalismo:
As teorias sociais da Ilustração no século XVIII foram ainda o início do pensar científico sobre a sociedade. Tiveram o poder de orientar a ação política e lançar as bases do que viria a ser o Estado capitalista, desenvolvido no século XIX, constitucional e democrático. Lançaram também as bases para o movimento político pela legitimação do poder, fosse de caráter monárquico, como na Revolução Gloriosa da Inglaterra, fosse de caráter republicano, como na Revolução Francesa, ou ainda do tipo ditatorial, como no império napoleônico. Tão importante quanto seu valor como forma de entendimento da vida social e política foi sua repercussão prática na sociedade.

A filosofia social desse período teve, em relação à renascentista, a vantagem de não constituir apenas uma crítica social baseada no que a sociedade poderia idealmente vir a ser, mas de criar projetos concretos de realização política para a sociedade burguesa emergente.

A idéia de Estado como uma entidade cuja legitimidade se baseia na pretensa representatividade da sociedade é um avanço em relação à idéia de Monarquia absoluta. O Estado já não é a pessoa que governa, mas uma instituição abstrata com relações precisas com a coletividade. Além da circulação de leis e de riquezas, o Estado criava o princípio da circulação de poder. O confronto de interesses também está subjacente às idéias propostas pelos políticos iluministas.

As idéias de Locke e de Montesquieu, outro importante pensador da Ilustração, foram a base da Constituição norte-americana de 1787. Ambos pregaram a divisão do Estado em três poderes: legislativo, incumbido da elaboração e da discussão das leis; executivo, encarregado da execução das leis, tendo em vista a proteção dos direitos naturais à liberdade, à igualdade e à propriedade; e judiciário, responsável pela fiscalização à observância das leis que asseguravam os direitos individuais e seus limites. Essa divisão estabelecia a distribuição das tarefas governamentais e a mútua fiscalização entre os poderes do Estado. Locke defendia, ainda, a idéia de que a origem do poder não estava nos privilégios da tradição, da herança ou da concessão divina, mas no contrato expresso pela livre manifestação das vontades individuais.


O cientificismo e organicisrno:
A primeira corrente teórica sistematizada de pensamento sociológico foi o positivismo, a primeira a definir precisamente o objeto, a estabelecer conceitos e uma metodologia de investigação. Além disso o positivismo, ao definir a especificidade do estudo científico da sociedade, conseguiu distinguir-se de outras ciências estabelecendo um espaço próprio à ciência da sociedade. Seu primeiro representante e principal sistematizador foi o pensador francês Auguste Comte.
O positivismo derivou do "cientificismo", isto é, da crença no poder exclusivo e absoluto da razão humana em conhecer a realidade e traduzi-Ia sob a forma de leis naturais. Essas leis seriam a base da regulamentação da vida do homem, da natureza como um todo e do próprio universo. Seu conhecimento pretendia substituir as explicações teológicas, filosóficas e de senso comum por meio das quais o homem explicava a realidade.

O positivismo reconhecia que os princípios reguladores do mundo físico e do mundo social diferiam quanto à sua essência: os primeiros diziam respeito a acontecimentos exteriores aos homens; os outros, a questões humanas. Entretanto, a crença na origem natural de ambos teve o poder de aproximá-los. Além disso, a rápida evolução dos conhecimentos das ciências naturais - física, química, biologia - e o visível sucesso de suas descobertas no incremento da produção material e no controle das forças da natureza atraíram os primeiros cientistas sociais para o seu método de investigação. Essa tentativa de derivar as ciências sociais das ciências físicas é patente nas obras dos primeiros estudiosos da realidade social. O próprio Comte deu inicialmente o nome de "física social" às suas análises da sociedade, antes de criar o termo sociologia.

Essa filosofia social positivista se inspirava no método de investigação das ciências da natureza, assim como procurava identificar na vida social as mesmas relações e princípios com os quais os cientistas explicavam a vida natural. A própria sociedade foi concebida como um organismo constituído de partes integradas e coesas que funcionavam harmoniosamente, segundo um modelo físico ou mecânico. Por isso o positivismo foi chamado também de organicismo.

Podemos apontar, portanto, como primeiro princípio teórico dessa escola a tentativa de constituir seu objeto, pautar seus métodos e elaborar seus conceitos à luz das ciências naturais, procurando dessa maneira chegar à mesma objetividade e ao mesmo êxito nas formas de controle sobre os fenômenos estudados.


O darwinismo social:
É importante situar o desenvolvimento do pensamento positivista no contexto histórico do século XIX.

A expansão da Revolução Industrial pela Europa, obtida pelas revoluções burguesas que atingiram todos os países europeus até 1870, trouxe consigo a destruição da velha ordem feudal e a consolidação da nova sociedade - a capitalista -, estruturada sobre a indústria. Já no final do século, a livre concorrência, que era a regra geral de funcionamento da sociedade capitalista européia, passa por profundas transformações com a crescente substituição da concorrência entre inúmeros produtores de cada ramo industrial por uma concorrência limitada a um pequeno número de produtores de cada ramo. Surgia a época dos monopólios e dos oligopólios, que, associados ao capital dos grandes bancos, dão origem ao capital financeiro. Esta reestruturação do capitalismo estava associada às sucessivas crises de superprodução na Europa, que traziam consigo a morte de milhares de pequenas indústrias e negócios, para dar espaço apenas às maiores e mais estruturadas indústrias. Estas, por sua vez, tiveram de se unir ao capital bancário para sustentar e financiar sua própria expansão. Crescer para fora dos limites da Europa era, portanto, a única saída para garantir a continuidade dessas indústrias.

Da mesma forma, o capital financeiro necessitava de novos mercados para poder crescer, pois era perigoso continuar investindo na indústria européia sem causar novas e mais profundas crises de superprodução. Desencadeava-se, assim, a corrida para a conquista de impérios além-mar; os alvos eram a África e a Ásia. Nesses continentes podia-se obter matéria-prima bruta a baixíssimo custo, bem como mão-de-obra barata; eram também pequenos mercados consumidores, bem como locais ideais para investimentos em obras de infra-estrutura. Porém, a exploração eficaz dessas novas colônias encontrava resistência nas estruturas sociais e produtivas vigentes nesses continentes que, de forma alguma, atendiam às necessidades do capitalismo europeu.

A Europa deparou com civilizações organizadas sob princípios tais como o politeísmo, a poligamia, formas de poder tradicionais, castas sociais sem qualquer tipo de mobilidade, economia agrária de subsistência, em sua grande maioria, ou voltada para um pequeno comércio local e artesanato doméstico. Assim, o europeu teve primeiro de organizar, sob novos moldes, as nações que conquistava, estruturando-as segundo os princípios que regiam o capitalismo. De outra forma seria impossível racionalizar a exploração da matéria-prima e da mão-de-obra, de modo a permitir o consumo de produtos industrializados europeus e a aplicação rentável dos capitais excedentes na Europa, nesses territórios.

Transformar esse mundo conquistado em colônias que se submetessem aos valores capitalistas requeria uma empresa de grande envergadura, pois dessa transformação dependiam a expansão e a sobrevivência do capitalismo industrial. Assim a conquista, a dominação e a transformação da África e da Ásia pela Europa precisavam apresentar uma justificativa que ultrapassasse os interesses econômicos imediatos. Isso explica o fato de a conquista européia estar revestida de um manto humanitário que ocultava a violência da ação colonizadora. Assim, a conquista e a dominação foram transformadas em "missão civilizadora". Países como Inglaterra, França, Holanda, Alemanha, Itália se apoderavam de regiões do mundo cujo modo de vida era totalmente diferente do capitalismo europeu. A "civilização" era oferecida, mesmo contra a vontade dos dominados, como forma de "elevar" essas nações do seu estado primitivo a um nível mais desenvolvido.

A atuação dos europeus sobre os demais continentes foi intensa, no sentido de transformar suas formas tradicionais de vida e neles introduzir os valores do colonizador. Como foi dito, essa nova forma de colonialismo se assentava na justificativa de que a Europa tinha, diante dessas sociedades, a obrigação moral de civilizá-las, de retirá-las do atraso em que viviam. Nesse sentido, entendia-se que o ápice da humanidade - o mais alto grau de civilização a que o homem poderia chegar - seria a sociedade industrial européia do século XIX.

Em consonância com essa forma de pensar desenvolveram-se as idéias do cientista inglês Charles Darwin a respeito da evolução biológica das espécies animais. Para Darwin, as diversas espécies de seres vivos se transformam continuamente com a finalidade de se aperfeiçoar e garantir a sobrevivência. Em conseqüência, os organismos tendem a se adaptar cada vez melhor ao ambiente, criando formas mais complexas e avançadas de existência, que possibilitam, pela competição natural, a sobrevivência dos seres mais aptos e evoluídos.

Tais idéias, transpostas para a análise da sociedade, resultaram no darwinismo social, isto é, o princípio de que as sociedades se modificam e se desenvolvem num mesmo sentido e que tais transformações representariam sempre a passagem de um estágio inferior para outro superior, em que o organismo social se mostraria mais evoluído, mais adaptado e mais complexo. Esse tipo de mudança garantiria a sobrevivência dos organismos - sociedades e indivíduos - mais fortes e mais evoluídos.

Os principais cientistas sociais positivistas, combinando as concepções organicistas e evolucionistas inspiradas na perspectiva de Darwin, entendiam que as sociedades tradicionais encontradas na África, na Ásia, na América e na Oceania não eram senão "fósseis vivos", exemplares de estágios anteriores, "primitivos", do passado da humanidade. Assim, as sociedades mais simples e de tecnologia menos avançada deveriam evoluir em direção a níveis de maior complexidade e progresso na escala da evolução social, até atingir o "topo": a sociedade industrial européia. Porém essa explicação aparentemente "científica" para justificar a intervenção européia nesses continentes era, por sua vez, incapaz de explicar o que ocorria na própria Europa. Lá, os frutos do progresso não eram igualmente distribuídos.



Uma visão crítica do darwinismo social - ontem e hoje
Essa transposição de conceitos físicos e biológicos para o estudo das sociedades e das relações entre essas trouxe, ao darwinismo social, desvios importantes. O fundamento do conceito de espécie em Darwin dificilmente pode ser transposto para o estudo das diferentes sociedades e etnias.

Se o homem constitui sociologicamente uma espécie, o mesmo não se pode dizer das diferentes culturas que ele desenvolveu. Além disso, o caráter cultural da vida humana imprime, no desenvolvimento das suas formas de vida, princípios diferentes daqueles existentes na natureza. Os princípios da seleção natural são aplicáveis às espécies cujo comportamento é expressão das leis imperativas da natureza.

Hoje, sente-se que a complexidade da cultura humana tem concorrido para limitar a ação da lei de seleção natural. A adaptabilidade do homem e a sua dependência cada vez menor em relação ao meio têm transformado o ser humano numa espécie à qual a seleção natural se aplica de maneira especial e relativa.

Essa transposição serviu entretanto como justificativa de uma ação política e econômica que nem sequer avaliava efetivamente aquilo que representaria o "mais forte" ou mais evoluído.

Identificar a especificidade das regras que regem as sociedades é fundamental para o uso de conceitos de outras ciências. Ainda hoje se tenta essa transposição para justificar determinadas realidades sociais. A regra darwinista da competição e da sobrevivência do mais forte é aplicada às leis de mercado, principalmente pela doutrina do liberalismo econômico.

Pressupõe-se que competitividade seja o princípio natural - e portanto universal e exterior ao homem - que assegura a sobrevivência do melhor, do mais forte e do mais adaptado.




Duas formas de avaliar as mudanças sociais:
O darwinismo social, além de justificar o colonialismo da Europa no resto do mundo, refletia o grande otimismo com que o progresso material da industrialização era recebido pelo europeu.
Entretanto, apesar desse otimismo em relação ao caráter apto e evoluído da sociedade européia, o desenvolvimento industrial gerava a todo momento novos conflitos sociais. Os empobrecidos e explorados - camponeses e operários - organizavam-se exigindo mudanças políticas e econômicas. Os primeiros pensadores sociais positivistas responderam com as idéias de ordem e progresso.
Haveria, então, dois tipos característicos de movimento na sociedade. Um levaria à evolução transformando as sociedades, segundo a lei universal, da mais simples à mais complexa, da menos avançada à mais evoluída. Outro procuraria ajustar todos os indivíduos às condições estabelecidas, garantindo o melhor funcionamento da sociedade, o bem comum e os anseios da maioria da população. Esses dois movimentos revelariam ser a ordem o princípio que rege as transformações sociais, princípio necessário para a evolução social ou o progresso. Essa ordem implicaria o ajustamento e a integração dos componentes da sociedade a um objetivo comum.
Os movimentos reivindicatórios, os conflitos, as revoltas deveriam ser contidos sempre que pusessem em risco a ordem estabelecida ou o funcionamento da sociedade, ou ainda quando inibissem o progresso.
Auguste Comte identificou na sociedade esses dois movimentos vitais: chamou de dinâmico o que representava a passagem para formas mais complexas de existência, como a industrialização; e de estático o responsável pela preservação dos elementos permanentes de toda organização social. As instituições que mantêm a coesão e garantem o funcionamento da sociedade, por exemplo, família, religião, propriedade, linguagem, direito etc. seriam responsáveis pelo movimento estático da sociedade. Comte relacionava os dois movimentos vitais de modo a privilegiar o estático sobre o dinâmico, a conservação sobre a mudança. Isso significava que, para ele, o progresso deveria aperfeiçoar os elementos da ordem e não destruí-los.
Assim se justificava a intervenção na sociedade sempre que fosse necessário assegurar a ordem ou promover o progresso. A existência da sociedade burguesa industrial era defendida tanto em face dos movimentos reivindicativos que aconteciam em seu próprio interior quanto em face da resistência das sociedades agrárias e pré-mercantis em aceitar o modelo industrial e urbano

Organicismo:
Outra escola que se desenvolveu no rastro das conquistas das ciências biológicas e naturais e da teoria evolucionista de Charles Darwin foi o organicismo, que teve como seguidores cientistas que procuraram aplicar seus princípios na explicação da vida social.
Um deles foi o alemão Albert Schäffle, que se dedicou ao estudo dos "tecidos sociais", conceito com o qual identificava as diferentes sociedades existentes, numa nítida alusão à biologia. Ninguém, entretanto, se destacou como Herbert Spencer, filósofo inglês que procurou estudar a evolução da espécie humana de acordo com leis que explicariam o desenvolvimento de todos os seres vivos, entre os quais o homem. Seu seguidor, o francês Alfred Espinas, afirma que os princípios da biologia são aplicáveis a todo ser vivo, razão pela qual propõe uma "ciência da sociedade", cujas leis estariam expressas na vida comunitária de todos os seres vivos, desde as espécies mais simples até o homem.

Da filosofia social à sociologia:
O positivismo foi o pensamento que glorificou a sociedade européia do século XIX, em franca expansão. Procurava resolver os conflitos sociais por meio da exaltação à coesão, à harmonia natural entre os indivíduos, ao bem-estar do todo social.
Por mais evidentes que sejam hoje os limites, interesses, ideologias e preconceitos inscritos nos estudos positivistas da sociedade, por mais que eles tenham servido como lemas de uma ação política conservadora, como justificativa para as relações desiguais entre sociedades, é preciso lembrar que eles representaram um esforço concreto de análise científica da sociedade.
A simples postura de que a vida em sociedade era passível de estudo e compreensão; que o homem possuía - além de seu corpo e sentimentos - uma natureza social; que as emoções, os desejos e as formas de vida derivavam de contingências históricas e sociais -, tudo isso foram descobertas de grande importância.
Diante desses estudos, devemos não perder a perspectiva crítica, mas entendê-los como as primeiras formulações objetivas sobre a sociabilidade humana. Apenas o fato de que tais formulações não vinham expressas num livro religioso nem se justificavam por inspiração divina é suficiente para merecerem nossa atenção. Foram teorias que abriram as portas para uma nova concepção da realidade social com suas especificidades e regras.
Quase todos os países europeus economicamente desenvolvidos conheceram o positivismo. No entanto, foi na França, por excelência, que floresceu essa escola, a qual, partindo de uma interpretação original do legado de Descartes e dos enciclopedistas, buscava na razão e na experimentação seus horizontes teóricos.
Entre os filósofos sociais franceses, pode-se destacar Hipolite Taine, cujas idéias sofreram menor influência de Comte. Formulou uma concepção da realidade histórica como determinada por três forças primordiais: a "raça", que constituiria o fundamento biológico; o "meio", que incluiria aspectos físicos e sociais; e o "momento", que se constitui no resultado das sucessões históricas. Outra figura relevante é Gustave Le Bon, médico e arqueólogo, contemporâneo de Taine, autor de pioneira e controvertida obra sobre a "psicologia das multidões", na qual reflete sobre as crenças sociais mais gerais formadoras da "mentalidade coletiva" e sua ação em indivíduos agrupados em multidão. Pierre Le Play, outro destes filósofos sociais, tinha uma perspectiva naturalista bem acentuada, havendo concentrado seus esforços na busca da “menor unidade social”, comparável ao átomo da física ou às células da biologia. Le Play estabeleceu a família como essa unidade básica e universal, postulando que as relações sociais seriam decorrência das relações familiares, em grau variável de complexidade. Temos ainda o inglês Herbert Spencer, que muito contribuiu com suas reflexões na linha do evolucionismo e do organicismo.
A maioria dos primeiros pensadores sociais positivistas permanece presa por uma reflexão de natureza filosófica sobre a história e a ação humanas. Procedimentos de natureza científica, análise sociológicas baseadas em fatos observados com maior critério só serão introduzidos por Émile Durkheim e seu grupo.

quarta-feira, 28 de março de 2012

[Sociologia] Revolução Francesa


Amanda de Souza Alves                   Nº  01
Bruna da Silva Passos de Aquino     N º 04
Marcella Gonçalves Pedrosa            Nº  20
Marina Magalhães Camilo                Nº  23
Natália Ângela de Brito                     Nº  26


REVOLUÇÃO FRANCESA


A revolução francesa foi o marco entre idade moderna e contemporânea. Três estado formavam a sociedade naquele período: Clero, nobreza e povo. Essa hierarquização não agradava a todos, pois, clero e nobreza mantinham seus privilégios bancados pelo povo que pagavam altos impostos. Com essa estrutura a vida da burguesia era de extrema miséria, a economia e agricultura ficaram abaladas. Tais fatos fizeram que a monarquia absoluta começasse a ser questionada.
Para acabar com a desigualdade o terceiro estado organizou uma Assembleia dos Estados Gerais, onde foi proposto o fim da isenção de impostos dos estados acima, porém contrariados. Continuando as insatisfações, o povo autoproclamou uma Assembleia Nacional Constituinte, Luis XVI, ordenou que clero e nobreza participassem com o intuito de que elaborassem uma constituição baseada em ideias iluministas. E mais uma vez sem sucesso.

QUEDA DA BASTILHA , 14 DE JULHO DE 1789.
O descontentamento permaneceu o mesmo, e em 1789, uma grande parte da população invadiu a velha prisão da Bastilha, derrubando o símbolo do poder absoluto do rei. Outra medida importante foi à criação da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, que garantia igualdade perante a lei e o direito de propriedade privada. Organizarão a constituição civil do clero que confiscou as terras da igreja e subordinou o clero à autoridade do Estado. Passou a Existir a Monarquia Constitucional, com a separação dos três poderes e o voto censitário. E para substituir a assembleia constituinte, formou-se a convenção nacional, levando a proclamação da república.



INFLUÊNCIA DA REVOLUÇÃO NO SURGIMENTO DA SOCIOLOGIA
A sociologia é uma ciência que tenta explicar o modo de vida em sociedade. A vida em meio social esta sempre sujeita a mudanças, pois sempre estamos questionando o nosso modo de viver, pensar e agir. Mas o estudo da sociedade surgiu com alguém que vez a primeira indagação e compartilhou com as pessoas do meio em que vivia, isso mostra que um grupo que se organiza movido pelo questionamento e que concordam com o mesmo pensamento, pode transformar a sociedade por sua insatisfação. E veremos como uma das mais famosas revoltas em massa modificou a história do mundo.
Na revolução Francesa, surgem novos pensamentos devido à desigualdade, tendo como consequência o questionamento o modelo de sociedade daquela época.
O povo passou a enxergar a vida de outra forma, devido a influencia de filósofos iluministas, eram movidos pelo o lema: ”Liberdade, Igualdade e Fraternidade”. Para serem ouvidos, tomaram a prisão da bastilha, e como consequência conseguiram a Declaração dos direitos do Homem e do cidadão; que acabou com justificativa de uma sociedade estagnada, as classes mais valorizadas deixaram de ser bancadas pelo povo e as pessoas se tornaram iguais perante a justiça. A política e economia mudaram o seu perfil, tendo o voto censitário, separação dos três poderes e proclamação da republica. Foi abolida a escravidão da colônia e foi o inaugurado o ensino público gratuito. Inferimos assim que a sociedade foi se modificando pelos protestos, revoltas e questionamentos, e que a sociologia surgiu com a necessidade de estudar e entender o novo modo de viver, e como os indivíduos reagiam aos porquês de um novo estado social, que se mantém em uma continua transformação.



QUADRO REPRESENTANDO O FIM DA REVOLTA  E A VITÓRIA  DOS REVOLUCIONÁRIOS.

sábado, 24 de março de 2012

Madre Teresa De Calcutá / Hitler


Amanda de Souza Alves nº: 01
Bruna da Silva Passos de Aquino nº: 04
Karolina Monteiro nº: 18
Marcella Gonçalves Pedrosa nº: 20
Marina Magalhães Camilo nº: 23
Natália Ângela de Britto nº: 26
Walmara Ferreira Araújo nº: 34


MADRE TERESA DE CALCUTÁ
Madre Teresa de Calcutá nasceu no Skopje, Macedônia, filha de pais albaneses, se naturalizou indiana. Depois de ter transcorrido a adolescência empenhada fervorosamente nas atividades paroquiais, Agnes Gonxha Bojaxhiu deixou a sua casa em setembro de 1928, entrando no convento de Loreto a Rathfarnham, (Dublin), Irlanda, onde foi acolhida como postulante no dia 12 de outubro e recebeu o nome de Teresa, como a sua padroeira, Santa Tereza de Lisieux.
Agnes foi enviada pela congregação de Loreto para a Índia e chegou a Calcutá no dia 6 de janeiro de 1929. Impressionada com os problemas sociais da Índia, que se refletiam nas condições de vida das crianças, mulheres e velhos que viviam na rua e em absoluta miséria, fez a profissão perpétua a 24 de maio de 1937 e daquele dia em diante foi chamada Madre Teresa. Já na Índia, na cidade de Calcutá a serviço dessa congregação como professora, ao primeiro lar infantil ou "Sishi Bavan" (Casa da Esperança), fundada em 1952, juntou-se ao "Lar dos Moribundos", em Kalighat. A princípio, ela teve alguns problemas com alguns grupos que professavam outra fé, mas com o passar do tempo, todos foram notando, que ela tinha realmente boas intenções, e que sua obra tinha verdadeiramente um caráter nobre.
No dia 10 de setembro de 1946, no trem que a conduzia de Calcutá para Darjeeling, Madre Teresa recebeu aquilo que ela chamou “a chamada na chamada”, que teria feito nascer a família dos Missionários da Caridade. A partir daí, decidiu reformular a sua trajetória de vida. Dois anos depois, e após muita insistência, o Papa Pio XII permitiu que abandonasse as suas funções enquanto monja, para iniciar uma nova congregação de caridade, cujo objetivo era ensinar as crianças pobres a ler. Desta forma, no dia 7 de outubro de 1950 nasceu a sua Ordem – As Missionárias da Caridade. 
A sua tarefa diária centrava-se na angariação de donativos e na difusão da palavra de alento e de confiança em Deus. A partir de 1950 empenhou-se em auxiliar os doentes com lepra. Mais de uma década depois, em 1965, a Santa Sé aprovou a Congregação Missionárias da Caridade e, entre 1968 e 1989, estabeleceu a sua presença missionária em países como Albânia, Rússia, Cuba, Canadá, Palestina, Bangladesh, Austrália, Estados Unidos da América, Sri Lanka, Ceilão, Itália, antiga União Soviética, China, etc. O reconhecimento do mundo pelo seu trabalho concretizou-se com o Prêmio Templeton, em 1973, e com o Nobel da Paz, no dia 17 de outubro de 1979. Morreu com 87 anos, mas o seu trabalho missionário continua através da irmã Nirmala, eleita no dia 13 de março de 1997 como sua sucessora. No dia 19 de outubro de 2003, o Vaticano beatificou Madre Teresa. Hoje a sua Congregação reúne três mil freiras e 400 irmãos, em 87 países, dando apoio aos mais necessitados em cerca de 160 cidades.



ADOLPH HITLER
Adolph Hitler, ditador alemão, nasceu no dia 20 de abril de 1889 em Branau na Áustria. Filho de Alois Hitler e Klara Poezl, Hitler teve pouco rendimento na escola. Após mudar-se para Viena ele tentou por duas vezes, e sem sucesso, não conseguiu entrar na Academia de Belas Artes. Após a rejeição ele se alistou voluntariamente no exército alemão. Tempos depois Adolf agregou-se a um pequeno grupo nacionalista (Partido dos Trabalhadores Alemães).
Em 1923 o nazista foi preso após uma tentativa de golpe de estado. Mais tarde seu principal objetivo era construir um novo estado forte que promovesse e libertasse a Alemanha do tratado de Versalhes. Tornando se líder dos nazistas, o ditador, ganhou uma grande abundância de adeptos, o que fez seu partido florescer. Hitler chega ao governo criando uma ditadura uni partidária, e seguindo sua intuição, ia contra os conselhos de militares, mesmo assim obteve vitórias maciças. Hitler tinha como ideologia, o racismo, para ele os alemães pertenciam a uma raça superior. O ditador tinha como prioridade a indústria bélica. O mundo marchava para a 2ª Guerra Mundial. Em 1942 Hitler governava a Europa, de Berlim ele controlava o império, que além da Alemanha incluía mais dezoito países, várias ilhas do mediterrâneo, quase toda costa setentrional da África e grande parte da União Soviética. Na Europa só restam neutras, a Suécia, a Suíça e a Turquia. O que fez com que a Europa estivesse nas mãos de Adolfo Hitler. Lentamente a expansão foi regredindo, Hitler foi perdendo seu poder em todos os países ocupados pelos nazifascistas, organizava-se a Resistência. Foi decisiva a derrota dos alemães na União Soviética, na batalha de Stalin grado em 1943.

COMPARAÇÃO
Após analisarmos a trajetória de vida de Madre Teresa de Calcutá, a missionária do século XX, e de Hitler, o ditador alemão, rapidamente veio às nossas mentes o julgamento sobre as atitudes deles segundo a nossa concepção de certo e errado. No entanto, o objetivo dessa reflexão não é condenar as atitudes de nenhuma das partes e sim fazer um balanço sobre os respectivos comportamentos no meio em que viviam. Podemos dizer que moral se trata do conjunto de normas do que é certo ou errado, proibido e permitido dentro de uma determinada sociedade. Com toda a repulsa e imagem demoníaca que cerca o nazismo, é difícil imaginar que existam aspectos positivos na “era” Hitler, no entanto, seria hipocrisia exaltar o lado ruim e não se falar, por exemplo, no extermínio e no preconceito que existem em outros países como EUA e Iraque. As mortes, o racismo, a perseguição fazem parte da história. Hitler expôs sua visão para o mundo e a partir do momento que uma opinião é colocada em questão, ela está apta a receber críticas, tanto positivas quanto negativas. É necessário que o ser humano ponha de lado o preconceito e passe pela primeira imagem que o fato nos mostra, e não colocá-la como a verdade. Como governante Hitler levantou uma nação em caos, deixando-a a ponto de se armar para um conflito em pouco tempo. A indústria bélica cresceu violentamente, ele conseguiu levantar a autoestima dos alemães em tempo recorde. Não se pode negar que ele tinha carisma e era um excelente orador. Também a valorização da raça ariana pode ser considerada como um ponto positivo, no sentido de valorizar as raízes, mesmo que de uma forma radical. O ditador ajudou a combater a crise econômica, após a Primeira Guerra Mundial e diminui os índices de desemprego.
 Foi Hitler quem iniciou a primeira campanha que visava à prevenção do cancro da mama e para a descoberta da cura do mesmo. Assim, deu-se início ao primeiro programa a nível mundial de auto-examinação da mulher, como forma de tentar detectar o cancro no seu estado inicial, bem como a detectar outro tipo de anomalias no seu corpo, como por exemplo, o seu ciclo menstrual.
Hitler financiou um estudo da Universidade de Jena, que permitiu o início da primeira campanha anti tabágica de que há memória em todo o Mundo. Foram criadas leis que proibiam o ato de fumar em locais públicos e iniciaram-se campanhas que permitiram dar a conhecer às pessoas o perigo que o tabaco provoca. Foi feita uma campanha intensiva por toda a Alemanha alertando os alemães para os perigos existentes no consumo de corantes e conservantes na comida e nas bebidas. Foram criadas leis que proibiam o consumo de álcool por menores e que puniam a condução sob o efeito de álcool, existindo ainda os testes de sangue feitos ao condutor. - O Governo alemão promovia o consumo de água mineral como substituto do álcool e lançou imensas campanhas para motivar os jovens a comer e beber de forma saudável, e a praticarem exercício físico: uma mente sã, num corpo é.
E por outro lado, temos Madre Teresa de Calcutá, a beata que dedicou toda a sua vida para servir ao Senhor, por meio dos pobres. Uma vida de atitudes altruístas, onde as necessidades do próximo eram colocadas diante das suas próprias. Seus atos de bondade, ao mundo foram revelados, e até hoje é lembrada por sua imensa caridade para com os necessitados, fatos tais, ratificados pela sua beatificação e pela preservação de sua instituição que ainda atua em milhares de cidades por todo o mundo.

Benito Mussolini / Mahatma Gandhi


Igor Afonso de Souza n° 12
Felipe Queiroga n°8
Pedro Lunardi n °28
José Flávio Belloni n°16
Gustavo Régio n° 10
Rafaella Fraga n°29
Clara Andrade n°33
Thiago Pereira n°6

Benito Mussolini 

Benito Mussolini foi um político italiano, líder do partido Nacional Fascista, que reunificou a Itália e implantou reformas sociais e restaurou a força a ordem perturbada por greves e distúrbios. Perdeu-se, no entanto, pela ambição de construir um império por meio da guerra de conquista.
Ele tinha como objetivo solucionar a crise italiana afirmando ser capaz de acabar com a onda de greves e com a agitação dos socialistas levando o pais rumo ao crescimento econômico. A doutrina fascista representava uma enérgica vontade de ação de cunho nacionalista e também antiproletário. Nessa sociedade o individuo deveria ser submisso as necessidades do estado que se tornaria uma entidade poderosa capaz de controlar a vida social.
Foi o temor das classes dominantes (Industriais,banqueiros,altos oficiais do exercito) em relação as lutas proletário-socialistas pois essas lutas ganharam força com o exemplo da revolução Russa,que apoiaram a ascensão dos regimes totalitários pois estes prometiam impor ordem e disciplina em toda a sociedade.
Depois de algum tempo ele colocou a Itália na 2 guerra ao lado da Alemanha,tendo como inimigos a França e a Inglaterra.
---------
Mussolini foi um ditador que não aceitava oposição à seu governo e promoveu uma serie de atentados terroristas contra os políticos de oposição.No plano interno empenhou-se na reestruturação do ensino publico como meio de transmitir a sua doutrina,conseguiu recuperar a economia italiana que passava por uma crise e no plano externo desenvolveu uma agressiva política de expansão,Todas as suas ações visavam o desenvolvimento do seu pais.


Mahatma Gandhi

A índia era uma das mais importantes colônias britânicas da Ásia.
No decorrer da 1 guerra mundial os ingleses haviam prometido aos indianos que se eles lutassem contra os alemães receberiam em troca maior autonomia administrativa. Terminada a guerra os ingleses não cumpriram suas promessas ao contrario passaram a reprimir violentamente as tentativas de emancipação da Índia conduzidas principalmente pelo partido do congresso liderado por Mahatma Gandhi e Jawaharlal Nehru.
Um dos principais métodos utilizados por Gandhi em sua luta contra a dominação inglesa baseava-se da não violência ativa. Ele pregava a desobediência civil contra as autoridades inglesas através da recusa em pagar impostos e da rejeição aos produtos industriais ingleses.
O proposto era debilitar o adversário, evitando qualquer tipo de cooperação com ele, mas sem utilizar a violência,
  
-------
Gandhi soube liderar seu povo contra a dominação inglesa, elevando o orgulho indiano sem usar de qualquer violência.

 

Saddam Hussein / Jesus

Nomes:
Mateus Lucca - nº 24
Rodrigo - nº
Árlei - nº2
José Moreira - nº17
Osman - nº

Saddam Hussein foi um politico Iraquiano, sendo um dos principais lideres ditadores do mundo árabe. Tornou-se um dos principais membros do Partido Socialista Árabe Ba'ath, que tinha ideologia baseado no socialismo nacionalista árabe, defensores da não interferência religiosa na politica, da modernização industrial e de políticas de bem-estar social com intervenção estatal na economia. 
  Sua imagem é muitas vezes associada com a crueldade dos lideres totalitaristas, à de um homem mal que quer dominar o mundo com uso de armas de destruição em massa, imagem tal que está muitas vezes ligada ao que a mídia nos informa e não nos deixa ver quem realmente seria Saddam Hussein. 
  É mais do que certo que Saddam Hussein cometeu varias atrocidades, isso é inegável, mas como presidente ajudou em muito a situação do Iraque. O país sempre estivera em uma situação difícil por causa das varias brigas entre as facções locais, sunitas contra xiitas, curdos contra árabes. Saddam entra no poder com o objetivo de amenizar a situação. Promoveu a modernização da economia do Iraque, melhorou a educação estabelecendo uma Campanha Nacional de Erradicação do Analfabetismo e educação gratuita do mais alto nível. Chegando até a ganhar um premio da UNESCO. 

  Não foi apenas um ditador, mas um presidente que lutava por seu país e por seus ideais, se agia de modo cruel era por causa da situação em que se encontrava o Iraque e todo o mundo árabe.  
  Jesus é a figura central do cristianismo e por isso muito mais conhecida em nossa sociedade. Atribui-se a ele vários atos de bondade e feitos milagrosos. Apesar de tudo não se sabe ao certo quem foi Jesus de Nazaré, pois ele nada escreveu e há diferentes visões em torno dele.
   Ele teria sido um profeta judeu que ficou muito famoso na Galileia. Seus ensinamentos perduram até hoje e se resumem na caridade e na humildade, isto é, nas duas virtudes contrárias ao egoísmo e ao orgulho, e também tiveram grandes influencias na formação da cultura e da moral ocidental, já que o cristianismo se popularizou rapidamente pela Europa.


   Jesus diferentemente de Saddam, ficou mais conhecido por seus atos de bondade e seus ensinamentos. Mas nem por isso devemos considera-los opostos um do outro, sendo que cada um viveu em épocas diferentes e com objetivos diferentes.