Bárbara Maiza - nº3
Raquel Barbato - nº30
Marcella Levy - nº21
Michelle Freitas - nº25
Isadora Castro - nº14
EXPANSÃO MARÍTIMA
O mais notável resultado da economia mercantil foi a expansão marítima, que levou mercadores a percorrer todo planeta. Preocupada em desenvolver o comércio, buscando novas áreas para explorar e novas mercadorias para negociar, a burguesia européia, devidamente amparada pelo Estado, na figura de seu principal aliado, que era o rei, cruzou os oceanos em uma das maiores aventuras humanas. A expansão marítima foi um grande empreendimento econômico, político, social e militar e que envolveu grande volume de dinheiro. Sua realização somente foi possível graças à criação do Estado nacional e à aliança entre o rei e a burguesia. A centralização política promovida pelo Estado nacional permitiu que o rei contratasse toda a máquina estatal na criação de condições para o desenvolvimento tecnológico e para a separação de técnicos e navegadores aptos a concretizar a tarefa.
O custo do projeto foi financiado pela burguesia, ou através dos impostos que os comerciantes pagavam ao Estado, derivados da atividade mercantil.
O custo do projeto foi financiado pela burguesia, ou através dos impostos que os comerciantes pagavam ao Estado, derivados da atividade mercantil.
Um dos principais fatores que estimularam a expansão
marítima na Europa, foi a catequese; pois a Igreja Católica deseja ter novos
fieis, compensando assim a perda dos muitos na Reforma Protestante.
Alem disso as tecnologias de navegações estavam em um grande
grau, favorecendo e tornando as viagens mais seguras. Como base do mercantilismo europeu, os Reis desta época
queriam conquistar novas terras; A criação de novas colônias podia aumentar
riquezas e tinham ainda a possibilidade
de acumulação de metais preciosos. Um outro fator importante que levou a Europa a expandir suas
buscas ao mar, foi a busca por especiarias (cravo, canela, pimenta do reino )
que custavam caro na época.
As principais rotas eram as do Mar Mediterrâneo; o que
“forçou” os navegadores a escolherem uma forma alternativa, assim, a escolha
foi o Oceano Atlântico. Mas navegar em tal oceano não foi uma tarefa fácil; este era
conhecido como “Mar Tenebroso”, pois haviam os rumores de que era habitado por
monstros marinhos. Alem destes rumores, que deixava os navegantes menos a
vontade ao mar, estes enfrentavam outros problemas, como fome, sede, tempestade
e as vezes até motins. Portugal liderou as navegações nos sec XV e XVI, graças a
uma serie de condições; Portugal era uma das primeiras monarquias nacionais da
Europa; A grande experiência em navegações, ajudou muito, pois o país era
voltado para o Oceano Atlântico. Alem disso, Portugal contou com o capital
vindo da burguesia e da nobreza, que eram interessados nos lucros que o negocio
poderia gerar. A expansão marítima teve como primeiro plano, aumentar as
rotas ao mar e encontrar e fazer novas colônias; mas em outro plano acabou
sendo uma abertura para a vida social da Europa e de outras terras. Graças a expansão marítima outras terás foram descobertas,
outros povos, outros costumes; o que de certo modo afetou a sociologia, pois
fez aquelas populações se modificarem para encontrarem um jeito de viver entre
si.
INFLUÊNCIA DA EXPANSÃO NO SURGIMENTO DA SOCIOLOGIA
INFLUÊNCIA DA EXPANSÃO NO SURGIMENTO DA SOCIOLOGIA
A expansão marítima e a Revolução Industrial
colocaram Inglaterra e França em contato com outras formas de cultura e
sociedade. Isso fez com que seus pensadores se esforçassem para interpretar a
diversidade social, influenciando as primeiras escolas sociológicas para a
adaptação de sua metodologia à nova realidade social.
Porém na Alemanha o pensamento burguês se
organizou tardiamente, influenciado por outras filosofias (como antropologia e
história). A unificação alemã também se organizou tardiamente, atrasando sua
entrada na corrida industrial e imperialista européia. Isso fez com que o
interesse pela história como ciência da integração, da memória e do
nacionalismo fosse estimulado. Enquanto o pensamento social inglês e francês se
voltava para a universalidade, o alemão se voltava para a diversidade.
Portanto,
é perceptível no pensamento alemão a preocupação com o estudo das diferenças e
particularidades da sociedade, baseando-se muitas vezes no desenvolvimento
econômico e político. Essa associação entre interpretação, discernimento de
diversidades e história caracterizou o pensamento social da Alemanha da época,
da qual seu principal sistematizador sociológico foi Max Weber.
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