quinta-feira, 29 de março de 2012

[SOCIOLOGIA] Expansão Marítima

       
 Bárbara Maiza - nº3
Raquel Barbato - nº30
Marcella Levy - nº21
Michelle Freitas - nº25
Isadora Castro - nº14

EXPANSÃO MARÍTIMA
O mais notável resultado da economia mercantil foi a expansão marítima, que levou mercadores a percorrer todo planeta. Preocupada em desenvolver o comércio, buscando novas áreas para explorar e novas mercadorias para negociar, a burguesia européia, devidamente amparada pelo Estado, na figura de seu principal aliado, que era o rei, cruzou os oceanos em uma das maiores aventuras humanas. A expansão marítima foi um grande empreendimento econômico, político, social e militar e que envolveu grande volume de dinheiro. Sua realização somente foi possível graças à criação do Estado nacional e à aliança entre o rei e a burguesia. A centralização política promovida pelo Estado nacional permitiu que o rei contratasse toda a máquina estatal na criação de condições para o desenvolvimento tecnológico e para a separação de técnicos e navegadores aptos a concretizar a tarefa. 
O custo do projeto foi financiado pela burguesia, ou através dos impostos que os comerciantes pagavam ao Estado, derivados da atividade mercantil. 
Um dos principais fatores que estimularam a expansão marítima na Europa, foi a catequese; pois a Igreja Católica deseja ter novos fieis, compensando assim a perda dos muitos na Reforma Protestante.
Alem disso as tecnologias de navegações estavam em um grande grau, favorecendo e tornando as viagens mais seguras. Como base do mercantilismo europeu, os Reis desta época queriam conquistar novas terras; A criação de novas colônias podia aumentar riquezas e tinham ainda  a possibilidade de acumulação de metais preciosos. Um outro fator importante que levou a Europa a expandir suas buscas ao mar, foi a busca por especiarias (cravo, canela, pimenta do reino ) que custavam caro na época.

As principais rotas eram as do Mar Mediterrâneo; o que “forçou” os navegadores a escolherem uma forma alternativa, assim, a escolha foi o Oceano Atlântico. Mas navegar em tal oceano não foi uma tarefa fácil; este era conhecido como “Mar Tenebroso”, pois haviam os rumores de que era habitado por monstros marinhos. Alem destes rumores, que deixava os navegantes menos a vontade ao mar, estes enfrentavam outros problemas, como fome, sede, tempestade e as vezes até motins. Portugal liderou as navegações nos sec XV e XVI, graças a uma serie de condições; Portugal era uma das primeiras monarquias nacionais da Europa; A grande experiência em navegações, ajudou muito, pois o país era voltado para o Oceano Atlântico. Alem disso, Portugal contou com o capital vindo da burguesia e da nobreza, que eram interessados nos lucros que o negocio poderia gerar. A expansão marítima teve como primeiro plano, aumentar as rotas ao mar e encontrar e fazer novas colônias; mas em outro plano acabou sendo uma abertura para a vida social da Europa e de outras terras. Graças a expansão marítima outras terás foram descobertas, outros povos, outros costumes; o que de certo modo afetou a sociologia, pois fez aquelas populações se modificarem para encontrarem um jeito de viver entre si.



INFLUÊNCIA DA EXPANSÃO NO SURGIMENTO DA SOCIOLOGIA
 A expansão marítima e a Revolução Industrial colocaram Inglaterra e França em contato com outras formas de cultura e sociedade. Isso fez com que seus pensadores se esforçassem para interpretar a diversidade social, influenciando as primeiras escolas sociológicas para a adaptação de sua metodologia à nova realidade social.
 Porém na Alemanha o pensamento burguês se organizou tardiamente, influenciado por outras filosofias (como antropologia e história). A unificação alemã também se organizou tardiamente, atrasando sua entrada na corrida industrial e imperialista européia. Isso fez com que o interesse pela história como ciência da integração, da memória e do nacionalismo fosse estimulado. Enquanto o pensamento social inglês e francês se voltava para a universalidade, o alemão se voltava para a diversidade.
Portanto, é perceptível no pensamento alemão a preocupação com o estudo das diferenças e particularidades da sociedade, baseando-se muitas vezes no desenvolvimento econômico e político. Essa associação entre interpretação, discernimento de diversidades e história caracterizou o pensamento social da Alemanha da época, da qual seu principal sistematizador sociológico foi Max Weber.

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